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terça-feira, 11 de junho de 2013

Textos e Exercícios Resolvidos 2001 – 2002

1 - Revolução Francesa - O Processo e suas Etapas 
Em função do quadro de agravamento da crise econômico-financeira, o rei Luís XVI, por influência de seu ministro Necker, decidiu estender ao clero e à nobreza a cobrança de impostos. Para anunciar a nova proposta de ampliação da arrecadação de impostos ao Primeiro e Segundo Estados, o rei convocou a Assembleia dos Notáveis, em 1787, sem, contudo, conseguir atingir seu intento, pois as ordens privilegiadas reagiram imediatamente à perda da isenção de impostos. Essa reação ficou conhecida como Revolta Aristocrática ou dos Notáveis (1787-1789). Esse movimento, de caráter claramente reacionário e conservador, teve um papel pré-revolucionário, pois levaria o Terceiro Estado ao início propriamente dito do processo revolucionário.
Em função da negativa do clero e da nobreza em ceder seus privilégios, Luís XVI convocou os Estados Gerais, assembléia que reunia os representantes das três ordens sociais, e que, desde 1614, não era convocada. Nos Estados Gerais, por tradição, cada uma das ordens sociais dispunha de um terço de representantes, porém, próximo à convocação, o Terceiro Estado conseguiu uma importante vitória: o número de representantes do povo seria igual ao número de representantes do clero e da nobreza juntos.
No dia 5 de maio de 1789, no palácio de Versalhes, reuniram-se os Estados Gerais. Nessa reunião, uma nova questão emperrou a Assembléia: os representantes do Terceiro Estado exigiram a forma individual de votação, pois contavam com o apoio de alguns setores do clero e da nobreza liberal. Com isso, os dois primeiros estados (clero e nobreza) exigiram a votação por ordem. No dia 17 de junho, o Terceiro Estado, apoiado por alguns setores progressistas do clero e da nobreza, retirou-se dos Estados Gerais e foi proclamada uma Assembleia Nacional. Posteriormente, o rei foi obrigado a ceder, pois, com a adesão de representantes do clero e da nobreza, a assembleia passou a ser nacional e constituinte.
O rei ainda tentou um golpe contra a Constituinte, mas o povo, liderado pela burguesia, organizou a resistência e, a 14 de julho, tomou a Bastilha, prisão considerada símbolo do absolutismo. Iniciava-se a tomada do poder pela burguesia.
A. A Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791)
Nessa fase, a revolução estendeu-se ao campo, com muita violência, onde os trabalhadores rurais saqueavam as propriedades feudais e invadiam os cartórios para queimar os títulos de propriedade das terras pertencentes à nobreza.
No dia 4 de agosto, a Assembleia Constituinte aprovou a abolição dos direitos feudais. Ainda em agosto, com a finalidade de aliviar as pressões da massa, foi feita a Declaração dos Direitos do Homem, inspirada na Independência dos EUA e nos princípios iluministas.
O rei Luís XVI recusou-se a promulgar as leis aprovadas pela Assembleia Constituinte, levando a massa a promover levantes em Paris, conhecidos como as "Jornadas de Outubro". Esses acontecimentos culminaram com a invasão do Palácio de Versalhes, obrigando o rei a morar em Paris, no Palácio das Tulherias.
Em 1790, foi aprovada a Constituição civil do clero, o que promovia a submissão da Igreja ao Estado e o confisco dos bens do clero.
B. A Monarquia Constitucional (1791-1792)
Em 1791, teve início a fase denominada monarquia constitucional, em que o rei perdeu seus poderes absolutos, os vestígios feudais foram derrubados, os bens do clero nacionalizados, houve a instituição civil do clero e o reconhecimento da igualdade civil.
A Constituição promulgada tinha como características principais: a adoção da monarquia parlamentar, o voto censitário e a transformação da Assembléia Constituinte em Legislativa.
Nessa fase, os emigrados franceses, apoiados secretamente pelo rei Luís XVI e liderados pelo Duque de Brunswick, invadiram a França. Com isso, os partidos mais radicais, como, por exemplo, os jacobinos, uniram-se e conduziram a revolução para o radicalismo. O povo armado assaltou os castelos e as prisões, executando centenas de elementos considerados contra-revolucionários. Era o massacre de outubro. Acusado de traição, o rei Luís XVI foi preso e ameaçado de deposição.
No dia 20 de setembro de 1792, após vencer a coligação austro-prussiana, os revolucionários proclamaram a República.
C. A Convenção Nacional (1792-1795)
Nessa fase, foi eleita uma nova assembleia, denominada Convenção Nacional, que teria por função principal elaborar uma nova Constituição para a França. Ao mesmo tempo, a Convenção deveria julgar o rei Luís XVI Com o estabelecimento da nova assembléia, ficou nítida a divisão entre os revolucionários.
A Gironda era formada por membros da alta burguesia que, temendo a radicalização do processo revolucionário, defendiam o monarca.
A Montanha era composta por pessoas que se colocavam ao lado dos interesses da massa popular, optando por soluções radicais. Dentro desse grupo, os jacobinos, liderados por Robespierre, Danton e Marat, foram predominantes.
A Planície, apesar de constituir a maioria, foi marcada por uma posição de centro, ora tendendo para direita (Gironda), ora para a esquerda (Montanha).
Por fim, a 21 de janeiro de 1793, com a execução do rei, a Montanha passou a liderar o processo da revolução.
Nesse mesmo ano, foi promulgada a Constituição do ano I, que legitimou a República e o voto universal masculino. Foi eleita uma nova Convenção, que, inicialmente, teve predomínio dos girondinos. Foram organizados os Comitês de Segurança Nacional, de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário.
Nesse período, as crises interna e externa agravaram-se. Internamente, houve a crise de abastecimento e a eclosão da revolta de Vendéia, movimento liderado pelos realistas ou restauradores da monarquia deposta. No plano externo, a guerra contra a coligação inglesa, holandesa e do Santo Império, que temia a expansão dos ideais revolucionários, criou uma conjuntura caótica e propícia à radicalização.
A execução de Luís XVI na guilhotina abalou a Europa absolutista.
Após a deflagração da revolução, 1789, a França foi atacada de todos os lados pelos países vizinhos.
Marat, liderando o Tribunal Revolucionário, mandou guilhotinar vários girondinos, sendo, por isso, assassinado por Charlotte Corday. A reação dos jacobinos à morte de um de seus mais atuantes líderes não tardou. Estabelecendo uma verdadeira ditadura revolucionária, de caráter popular, com Robespierre no comando, o extremismo tomou conta da revolução. Muitos nobres e girondinos foram guilhotinados nessa fase. Da rainha Maria Antonieta ao químico Lavoisier, os exemplos foram muitos.
A fase ou Período do Terror, contudo, não deve ser vista somente por seu radicalismo. Foi também uma fase de profundas transformações sóciopolíticas. Dentre essas realizações, podem-se citar: abolição da escravatura nas colônias francesas; tabelamento dos preços (Lei do Máximo); ensino público e obrigatório; adoção do sistema decimal; e introdução do calendário revolucionário baseado nos ciclos agrícolas e da natureza.
Em julho de 1794, a alta burguesia deu um golpe de Estado, aprisionando e levando à guilhotina Robespierre e vários representantes do Partido Jacobino.
Os girondinos retornavam ao poder por intermédio da Reação Termidoriana.               
D. A fase do Diretório (1795-1799)
No ano de 1795, foi promulgada a Constituição do Ano III, que estabelecia um novo regime de governo, o Diretório, e fazia retornar o voto censitário. O poder executivo era exercido por um conselho de cinco membros, totalmente dominado pela alta burguesia (Gironda).
Essa fase foi marcada por grave crise econômico-financeira, corrupção administrativa, revoltas internas, como a que foi liderada por Graco Babeuf (Conjura dos Iguais), e manutenção das guerras externas.
Para reorganizar a economia francesa, a burguesia precisava de paz e de estabilidade política. Para tal, os próprios membros do Diretório prepararam as condições para o golpe do 18 Brumário, que levou Napoleão Bonaparte ao poder e, consequentemente, à consolidação burguesa.
1 - Era Napoleônica e Congresso de Viena
É de fundamental importância salientar que o período marcado pela liderança de Napoleão Bonaparte não significou o término do processo histórico da Revolução Francesa, mas sim, a consolidação dos interesses e das conquistas da burguesia francesa revolucionária.
Podemos dividir o Período Napoleônico  em três fases: o Consulado (1799-1804), o Império (1804-1815) e os Cem Dias (1815).
A.      O Consulado (1799-1804)
Este período foi marcado pela busca da estabilização do poder na França e, principalmente, pelo processo de desenvolvimento econômico da burguesia francesa, em muito, facilitado pelas medidas tomadas pelo seu líder, Napoleão Bonaparte.
Por volta do primeiro mês, após o golpe do 18 Brumário, organizou-se na França um plebiscito que legitimou o novo regime de governo baseado no Consulado e na Constituição do ano VIII.
No Consulado, o poder executivo seria exercido, em teoria, por um triunvirato de cônsules, mas, na prática, o poder era concentrado nas mãos do primeiro cônsul. Para esse posto foi eleito Napoleão Bonaparte, com um mandato previsto para dez anos; posteriormente, por um novo plebiscito, esse mandato seria estendido vitaliciamente.
O período do Consulado caracterizou-se pela organização administrativa do Estado francês. Podem-se destacar como iniciativas dessa fase:
– fundação do Banco da França;
– organização do ensino secundário;
– promulgação de um código civil;
– assinatura da Concordata com a Igreja.
Do ponto de vista econômico, Napoleão Bonaparte concentrou seus esforços para dar à burguesia francesa os estímulos e a infra-estrutura necessários para o seu desenvolvimento, destacando-se:
– nova política tributária;
– combate ao desemprego através de frentes de trabalho em obras públicas;
– proibição das greves;
– construção de estradas, modernização dos portos, drenagem de pântanos;
– dinamização do comércio interno e externo.
No ano de 1804, contando com o apoio irrestrito da burguesia francesa, Napoleão Bonaparte promoveu a realização de um novo plebiscito, tornando-se imperador.
B.      O Império (1804-1815)
Nesse período, Napoleão Bonaparte pôs em prática uma política expansionista, que culminou com a dominação de praticamente toda a Europa. O imperialismo napoleônico objetivou, em essência, possibilitar à burguesia francesa os mercados consumidores de que necessitava para decolar o comércio e, principalmente, a indústria francesa.
Portanto, podemos salientar que o período imperial napoleônico foi marcado por uma série de conflitos diplomáticos e guerras que envolveram a maior parte dos países europeus, em geral, contra a Inglaterra, que, embora estivesse fundamentada em um regime de caráter liberal-burguês, via na França uma grande concorrente continental aos seus produtos industrializados. Os demais países, que organizaram várias coligações contra o império napoleônico, eram monarquias absolutistas temerosas dos reflexos mais gerais da Revolução Francesa e dos ideais iluministas. Dessa maneira, por fatores de ordem econômica ou política, Napoleão Bonaparte estava rodeado de adversários.
O primeiro confronto das forças napoleônicas deu-se contra a terceira coligação, formada no ano de 1805 pela Inglaterra, Rússia e Áustria. Contando com o apoio da Espanha, arqui-inimiga britânica, a marinha francesa tentou invadir a Inglaterra. Contudo, foi detida na Batalha de Trafalgar pelo legendário Almirante Nelson.
Nesse mesmo ano, Napoleão e seus exércitos demonstraram o poderio terrestre francês ao vencerem os exércitos da Áustria, Rússia e da Prússia na Batalha de Austerlitz. Napoleão Bonaparte, após essa vitória, extingue o Sacro Império Romano-Germânico, criando em seu lugar a Confederação do Reno, que permaneceu sob a tutela da França.
No ano de 1806, Napoleão voltou a vencer a Prússia na Batalha de Iena, e os russos foram derrotados em Friedland.
Seguindo sua política de dominar a Europa e promover o isolamento da Inglaterra, após invadir Berlim, assinou o tratado que decretou o Bloqueio Continental, em que proibia aos países europeus o comércio com os ingleses no continente, agora dominado pela França.
No ano de 1807, com o intuito de consolidar seus interesses na península Ibérica, realizou com a Espanha o Tratado de Fontainebleau e promoveu a invasão de Portugal, o que resultou na vinda da família real para o Brasil. No ano seguinte, invadiu a Espanha, onde a resistência popular crescia contra o imperialismo napoleônico.
Em 1809, Napoleão consolidou seus interesses na península Itálica ao promover a anexação dos Estados Pontifícios.
De 1810 a 1812, o poderio francês na Europa era indiscutível. Em 1812, foi iniciada a campanha da Rússia. Nesse mesmo período, os espanhóis reafirmaram sua resistência e soberania com revoltas de cunho popular que resultaram em vitórias sobre os franceses. A campanha da Rússia, na qual Napoleão se defrontou não só com forças lideradas por Kutzov, mas também, com uma vigorosa reação popular e um inverno rigoroso, resultou num grande fracasso militar e moral para Napoleão e seus exércitos.
A partir do ano de 1813, os inimigos de Napoleão buscaram a ofensiva. Na Batalha de Leipzig, a coligação de exércitos da Áustria, da Prússia e da Rússia derrotaram as forças francesas.
No início de 1814, liderados pelo czar Alexandre I, os exércitos coligados invadiram a França, chegando a Paris ao final de março do referido ano.
Napoleão Bonaparte foi obrigado a abdicar, sendo levado para o exílio na pequena ilha de Elba, no Mediterrâneo. Os Bourbon, na pessoa de Luís XVIII, com o auxílio das tropas coligadas, foram reconduzidos ao trono francês.
C.      Os Cem Dias (1815)
Contudo, não foi muito prolongado o exílio de Napoleão Bonaparte. Após conseguir fugir de Elba, desembarcou na França e tomou o poder com o apoio de seus fiéis seguidores.
Sob a liderança da Inglaterra, a Prússia, a Áustria e a Rússia formaram uma nova coligação. Comandadas pelo General Wellington, derrotaram as tropas napoleônicas em definitivo na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Napoleão foi feito prisioneiro e deportado para a ilha de Santa Helena, onde veio a falecer em 1821.
Com isso, apoiado nos exércitos coligados e no Congresso de Viena, Luís XVIII teve seu poder restaurado.

2. O Congresso de Viena
A. Conjuntura
Logo em seguida à primeira derrota de Napoleão Bonaparte, as monarquias européias, representadas por seus ministros, reuniram-se no Congresso de Viena (1814-1815), com a finalidade principal de estabelecer a paz e a reorganização de um novo mapa político da Europa, cujas fronteiras haviam sido bastante alteradas com as conquistas napoleônicas.
Os conflitos de interesses e as disputas entre os representantes das nações vencedoras facilitaram o trabalho do ministro francês, Talleyrand. Segundo o princípio da legitimidade, as nações européias voltariam aos limites geográficos anteriores à Revolução Francesa, como também seriam restauradas as mesmas dinastias do Antigo Regime.
Dessa forma, Talleyrand, com sua diplomacia, livrou a França de duas ameaças: o retalhamento e a perda de territórios e a ocupação por exércitos coligados.
Por iniciativa do czar Alexandre I, a Rússia, a Áustria e a Prússia firmaram um tratado de ajuda mútua e contra-revolucionário conhecido como Santa Aliança. Posteriormente, esse organismo teve a adesão de outras nações europeias.

O representante austríaco, príncipe Metternich, defendeu o direito de intervenção. De acordo com esse princípio, a Santa Aliança teria o direito de intervir nos países onde ocorressem revoluções de caráter liberal e movimentos coloniais de emancipação política. Com isso, a Santa Aliança constitui-se numa instituição mantenedora do absolutismo na Europa, numa época de grande expansão dos ideais de liberdade e independência (Doutrina Monroe).

B. Mudanças Políticas na Europa, Promovidas pelo Congresso de Viena
• Fim do Sacro Império Germânico, com a formação de 39 pequenos estados alemães, que passaram a se reunir na Confederação Germânica, presidida pela Áustria e pela Prússia.
• Fim da independência da Bélgica, anexada à Holanda.
• A Rússia ganha a Finlândia, parte da Polônia e a Bessarábia.
• A Inglaterra obtém vantagens econômicas e militares, consolidando sua hegemonia marítima e o domínio de pontos estratégicos (Malta, Gibraltar, ilhas Jônicas, Cabo, Ceilão, Santa Lúcia, Trinidad e Tobago, Guiana).
• A Prússia anexou a Pomerânia e parte da região do rio Reno.
• Ficou garantida à Áustria influência política no reino lombardo-veneziano e nos ducados de Módena, Parma e Toscana, na Itália.
• A Noruega permaneceu submetida à Suécia.
• O sistema de relações européias, a partir de 1815, ficou estabelecido segundo dois sistemas: o da Santa Aliança, dominado pela Rússia, e o da Quádrupla Aliança, influenciado pela Inglaterra.

1 - Revolução Francesa - O Processo e suas Etapas 

01. Sobre a França às vésperas da Revolução Francesa responda às questões abaixo.
a) Como se dividia a sociedade francesa no final do século XVIII?
Resposta: Primeiro Estado (clero), Segundo Estado (nobreza) e Terceiro Estado (burguesia e trabalhadores).

b) Qual era a diferença mais notável entre o Primeiro Estado (clero) e o Segundo Estado (nobreza) em relação ao Terceiro Estado?
Resposta: A nobreza e o clero eram camadas privilegiadas, isentas do pagamento de impostos, enquanto o Terceiro Estado pagava todos os impostos que garantiam os privilégios dos nobres e clérigos, sem usufruí-los.

c) Caracterize a situação econômica da França pré-revolucionária.
Resposta: A França, um país basicamente agrícola, havia sofrido secas e inundações que prejudicaram o abastecimento; o Estado, interferindo na economia, prejudicou a indústria ao assinar tratados desvantajosos com a Inglaterra; além disso, fizeram-se grandes gastos, devido à participação da França na Guerra dos Sete Anos e na Guerra de Independência dos Estados Unidos.

02. O que eram os Estados Gerais?
Resposta: Os Estados Gerais eram uma assembleia formada por representantes do clero, da nobreza e do Terceiro. Estado, na qual cada um deles tinha direito a um voto.

03. Sobre o processo revolucionário e suas principais etapas, responda às questões abaixo.
a) Cite as principais medidas tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte.
Resposta: Aprovação do fim dos direitos feudais e formulação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, transferência dos bens do clero para o tesouro público, estabelecimento da Constituição Civil do Clero, aprovação da Primeira Constituição Francesa em que se estabelecia a monarquia constitucional.

b) Que grupos políticos predominaram na convenção nacional?
Resposta: Os girondinos, compostos por membros da alta burguesia; os jacobinos, representantes da pequena e média burguesia; os grupos da planície ou do pântano, também da alta burguesia.

04. Qual partido assumiu a liderança da Convenção Nacional? E quais as consequências desse fato na Revolução?
Resposta: Os jacobinos dominaram a Convenção e criaram o Comitê de Salvação Pública, que deliberou uma série de medidas populares ao mesmo tempo em que desencadeou uma perseguição aos contrarrevolucionários, iniciando o sanguinário período de terror.
                                  
05. Sobre a contrarrevolução burguesa, responda às questões abaixo.

a) O que foi o golpe do 9 Termidor?
Resposta: Foi um golpe liderado pelos girondinos e pelo grupo do pântano que derrubou Robespierre, o líder dos jacobinos, e o governo da Convenção, dando início ao período do Diretório.

b) Qual a consequência imediata do governo chamado de Diretório?
Resposta: A fase do Diretório encerrou com o Golpe de 18 Brumário, liderado por Napoleão Bonaparte e tramado por setores da burguesia, insatisfeitos com a atuação do Diretório.




2 - Era Napoleônica e Congresso de Viena

06. Sobre o Período Napoleônico (1799- 1815), responda às questões abaixo.
a) Descreva as condições que permitiram a Napoleão chegar ao poder. Que tipo de regime ele implantou?
Resposta: Em 1799, a França atravessava um período caótico e estava na iminência de uma guerra civil, com comércio e indústria arruinados, portos destruídos, perseguições contra religiosos, fuga de parte da população com medo de confisco de bens. Napoleão dissolveu a Assembléia e implantou o Consulado, na verdade uma ditadura disfarçada. Em 1804, finalmente, ele assumiu o título de imperador.

b) O que foi o Bloqueio Continental?
Resposta: O Bloqueio Continental foi o fechamento de todos os portos da Europa para o comércio com a Inglaterra. Essa medida foi imposta por Napoleão Bonaparte para enfraquecer a nação inglesa.

07. Como você explica o espírito conservador, antiliberal, que caracterizou o Congresso de Viena (1814-1815)?
Resposta: O Congresso de Viena, liderado pelas nações européias vitoriosas na luta contra o Império Napoleônico, foi uma reação à revolução burguesa, com suas idéias liberais disseminadas por Napoleão.

08. O que era e com que finalidade foi criada a Santa Aliança?

Resposta: A Santa Aliança foi um acordo de ajuda mútua assinado entre a Rússia, a Áustria e a Prússia. A finalidade do acordo era preservar a Europa e suas colônias contra os movimentos de caráter revolucionário e liberal, surgidos após a queda de Napoleão Bonaparte.


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